quarta-feira, 6 de abril de 2016

Sobre ditaduras de beleza


Eu sou uma mulher. E, como tal, sofro pressão da sociedade.


É difícil colocar um biquini se você não está em forma e depilada, sem estrias e celulites. É difícil usar uma sandália aberta se você não está com os pés lixados, com a pedicure em dia.

Se você não tem uma barriguinha chapada, sem chance de usar uma blusinha curta! Cabelos? Lisos e, de preferência loiros. Como você faz pra sair de casa com um cabelo afro?

Pois é, ser mulher não é fácil. É claro que homens também se preocupam com suas aparências mas a pressão que existe para que a mulher esteja dentro dos padrões de beleza é demais. Tanto que essa ditadura se transforma em uma auto cobrança exagerada, de forma que muitas mulheres desenvolvem até mesmo doenças psicológicas.

A questão do cabelo afro ou cacheado ultimamente têm me incomodado mais. Sou uma mulher de cabelos de origem negra e por muito tempo tive vergonha disso. Hoje vejo o quão absurdo era eu não me sentir bem comigo mesma, com o cabelo que nasce na minha própria cabeça. Não sofro com meus erros do passado porque entendo que o sofrimento que tive por causa do meu cabelo me fez crescer e me ajudou a me transformar no que sou hoje.

É muito importante que a gente se aceite do jeito que nós somos. Nos cuidarmos, sermos vaidosas, tudo isso faz parte. Mas nos cuidarmos é muito diferente de mudarmos o que somos. Pensem nisso, meninas. Se amem do jeitinho que vocês são.

ps: Caso você seja uma cacheada ou crespa como eu, basta procurar na internet pelos diversos blogs que têm surgido para ajudar as meninas a se aceitarem e a cuidarem de seus cachos. Recomendo ler essa página aqui para aprender a cuidar de seus cachinhos.

Será que as crianças precisam de festas extravagantes?

Até hoje tenho na minha mente as boas memórias de minhas festinha de aniversário. Meu tio trabalhava no Banco do Brasil e, por isso, éramos sócios do clube AABB. Na minha cidade o clube da AABB tinha algumas áreas de churrasqueiras, os quais você podia reservar para fazer um churrasquinho simples e levar alguns convidados que não fossem sócios do clube.

Todo ano meus pais reservavam a churrasqueira. Minha avó fazia um bolo - geralmente de laranja ou cenoura, minha mãe fazia docinhos, arroz, maionese, vinagrete. Alguns enfeites de isopor na parede, uma toalha colorida e muitas, muitas bexigas.

E assim eram minhas festas: horas e horas de muita festa, eu brincando com os meus amigos de pular corda, jogar bola e esconde-esconde. Como eu era feliz e não sabia!

Pode ser que eu esteja redondamente enganada, mas me parece que festas infantis de aniversário estão cada dia mais extravagantes. Existem milhares de buffets próprios para festinhas infantis que cobram preços exorbitantes (não todos, logicamente). Mas o problema não é existir esses buffets. O problema é existir quem pague isso.

Eu sou o tipo de pessoa que pensa que não é porque você tem dinheiro que você tem que desperdiça-lo. Lógico que, se você é rico ou milionário, você quer viver com luxo e ter coisas que, pra reles mortais, são somente um sonho. Porém, encomendar um bolo de três andares, contratar animadores infantis e um buffet extremamente chique para comemorar o primeiro ano de uma criança que não está entendendo NADA do que está acontecendo é, na minha opinião, um exagero.

Me parece que esse exagero e essa extravagância nada mais são do que uma tentativa de mostrar que a minha festa pode ser tão boa ou até melhor do que a sua. Um exagero que se perde na real intenção daquela celebração: reunir a família, juntar os melhores amigos da criança e ter um excelente momento, inesquecível como as minhas festinhas com enfeite de isopor, brigadeiro da vovó e meu tio na churrasqueira! 

Abrindo meu blog pessoal

Olá a todos!

Estou muito satisfeita em anunciar que estou finalmente realizando um sonho antigo de criar um blog pessoal para falar de minha vida, minhas escolhas, minhas conquistas e meus pensamentos.

Aqui eu gostaria de compartilhar sobre as minhas ideias, que muitas vezes ficam guardadas dentro de mim. Sabe aquele momento em que surge uma ideia ou uma vontade de vagar ou debater um assunto, mas simplesmente não tem ninguém ao lado? hahahaha

Lógico que eu tenho muitos amigos e familiares próximos com os quais eu posso debater assuntos, não pensem que eu sou uma pessoa isolada do mundo. Pelo contrário. Mas as vezes eu gosto de divagar sozinha sobre assuntos polêmicos, simplesmente escrever meus pensamentos, sabe? Como se fosse uma adolescente escrevendo sobre seus sentimentos.

Aqui pretendo falar sobre de tudo um pouco: política, saúde, alimentação, negócios e carreira, animais, cabelos, beleza e muito mais!

Espero ter vocês me acompanhando! Quem sabe assim não consigo fazer novos amigos, debater assuntos? Mas por favor, tudo de forma educada, hem. Sem discurso de ódio.